quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Desde Que Não Seja Terror

Eu não diria que sou critica com filmes, mas sim restritiva. Primeiramente nunca vi um filme de terror, ou sanguinário, só de olhar minha veias passo mal. Porém certo dia, minha brilhante professora de português resolveu passar um filme de terror, pois estávamos trabalhando medo, então optamos por "O Labirinto do Fauno". O começo já não me agradava, aquele fauno medonho com aquelas perninhas tortas já me amedrontava, mesmo assim continuei assistindo, no cantinho da sala encostada na parede, ouvindo as pessoas falando quando eu poderia ver e quando não. Depois do fauno vem o (tecnicamente o sapo, que até para mim não foi lá grandes coisas) Homem Pálido, também nada muito agradavel, mas de fato um pouco engraçado. Mas assim que veio a parte de um dos caras da floresta sendo torturados foi ai, foi ai que eu não aguentei mais. Sai da sala desesperada acho que tive um "piripaque", não conseguia parar de chorar, ouvia o coração batendo rápido, a respiração pesada e as lágrimas escorrendo pelo rosto. Nesse "bom" tempo de desespero apenas ouvia as pesssoas falando para me acalmar, elas me davam abraços e diziam que aquilo não iria acontecer comigo, mas como ter certeza? 
Depois de longos minutos me acalmando no corredor da escola, sozinha, apenas observando todo o sinal de vida que ousava passar por mim, atingi a serenidade e senti que estava melhor, foi quando ouvi gritos. Gritos e mais gritos e de repente uma explosão de gente saiu da sala, apenas ouvia " Tudo bem, tudo bem..." eu sem entender nada olhava a cena no meu pequeno canto, colada entre os armários e a mesa, via a cena de abraços e mais abraços, foi quando mais algumas saíram e disseram essas claras palavras " Enfiaram a faca na boca dele! " e tudo começou de novo, um segundo "piripaque".
No final de tudo isso minha professora me chamou para conversar, me perguntando o porque de eu ter esse ataque todo, e apenas respondi que não gostava daquilo, nem um pouco, e que era algo que eu nunca tinha visto. Então ela me contou o final, disse que tudo era um mar de rosas, o padrasto do mal morria, o irmão ficava seguro, os caras da floresta sobreviviam, e a principal virava princesa. Mas é ai que está, tem um pequeno erro em a "principal vira princesa", em partes é verdade, mas em partes mentira. A verdade é que sua alma reencarna como princesa, porém ela morre, isso mesmo morre, sem mais nem menos. E foi assim que um péssimo dia terminou.



4 comentários:

  1. hahahahaha!!
    Luna, desculpa... A brilhante professora de português teve uma ideia de gerico, né?
    Acho que você podia detalhar mais o dia, você se acalmando até que um monte de pessoa sai da sala, desesperada. e aí começa tudo de novo, as suas amigas falando besteira, eu tentando falar coisas inteligentes... sei lá, a narrativa na verdade pode ficar bem engraçada e esse pode ser um ótimo jeito de transformar uma coisa que foi chata numa coisa legal!
    Bom trabalho!
    Luana

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  2. LOA AMEI HEIN HEIN ADORO ydsgiufahsiu amo muito tudo isso, SQN POVO ELA MORRE AHAHAHAH vicdgiudfhg amodoro ♥

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  3. Luna! hahaha!
    Lembro desse dia! Foi assustador mas tbm engraçado! Gostei dos detalhes da crônica!

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